segunda-feira, 4 de julho de 2011
Festa do Divino Pai Eterno - Trindade 2011
A fotografia registra a última Missa da Festa celebrada no Santuário Matriz, no primeiro domingo de julho. Após a missa segue a Procissão Luminosa.
Saindo do Santuário Matriz (que em 2011 completa 100 anos de fundação, milhares de fiéis acompanham a Procissão Luminosa até o Santuário Basílica.
sábado, 25 de junho de 2011
Acervo MHCSF
Festa de São João. 2011
A imagem de São João no alto do mastro é iluminada pelos raios de sol da manhã fria do dia 24 de junho de 2011.
Batizado de Maria Luiza na fogueira de São João.
A fogueira acesa.
A vela que estava no altar foi levada para os pés do mastro. Ela será usada para fazer o batizado na foqueira de São João.
A família reunida reza o terço em louvor a São João Batista. Antiga tradição revivida.
O altar do terço com a imagem de São João e a bandeira que será colocada no alto do mastro.
O tradicional biscoito de queijo preparado para servir aos visitantes.
Imagem de São João no altar preparado para a reza do terço
Fogueira preparada no quintal
Festa do Divino Espírito Santo e Nossa Senhora do Rosário
terça-feira, 12 de outubro de 2010
12 de outubro - Dia de Nossa Senhora Aparecida
Imagem popular pintada sobre a parede da Igreja de Nossa senhora Aparecida, no bairro Água Branca, em Goiânia/GO.
O Museu das Cavalhadas comemora o dia de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, postando a imagem da virgem Maria e a saudando como o anjo Gabriel "Ave Maria cheia de graça! O senhor é convosco e bendita sois vós entre as mulheres, bendito é o fruto de vosso ventre: Jesus!"
sábado, 3 de julho de 2010
sábado, 26 de junho de 2010
A chegada das comitivas de carros de boi na Festa do Divino Pai Eterno de Trindade - reportagem de Fábio Castro para a TV Anhanguera.
Para comemorar os 170 anos da romaria do Divino Pai Eterno de Trindade, o Museu Histórico das Cavalhadas de São Francisco posta esta reportagem feita por Fábio Castro, repórter da TV Anhanguera.
A Festa de Trindade é a maior do Centro-Oeste e reúne milhares de fiéis. A expectativa para 2010 é 2 milhões e meio de pessoas. Famílias se deslocam para a cidade em carros de boi refazendo uma das mais belas e fortes tradições de Goiás.
Procissão dos Carreiros da Festa de Trindade
A romaria de carros de bois, que desde de 1843 conduz os fiéis à Terra Santa, traduz este momento de devoção e algo mais. A canção dos carros, e a poeira da estrada, revelam pouco da alma goiana.
A viagem à Trindade, num carro-de-boi é árdua. Homens e mulheres seguem a pé. Crianças pequenas, mantimentos, roupas e tralhas de acampamento seguem nos carros. A jornada tem início de madrugada. Antes do sol raiar, por volta das 4h30 da manhã, os carreiros apartam o gado, cangando os bois ao carro. Pelas estradas vicinais a poeira é companheira constante. O frio do mês de junho, que dói no corpo pela manhã, cede lugar ao sol inclemente do Brasil Central, que não dá trégua aos penitentes por todo o percurso. A solidariedade se faz presente nos pequenos gestos. Todo mundo cuida de todo mundo. Ninguém fica para trás. Se um carro apresenta problemas, todos param, ajudam, e depois seguem em frente.
Os romeiros percorrem, em média, 25 quilômetros por dia. Qual uma caravana de ciganos, montam acampamento nas fazendas, acendendo fogueiras para espantar o frio e reunir os amigos. Os mais velhos cuidam das rezas, os mais moços, das danças. Forró, xote e moda de viola animam os acampamentos. A cachaça de alambique, fabricada nas fazendas da região e muita cerveja ajudam a espantar o frio.
Conduzir o carro não é tarefa fácil. São necessários dois, por vezes quatro homens. O peão que vai à frente é chamado candieiro. Sua tarefa é mostrar aos bois o caminho. O que vem atrás se chama carreiro, a ele cabe direcionar a boiada. Sob seu comando os bois da guia (dianteira) viram à esquerda ou direita. Os da chaveia (que vem atrás, mais próximos ao carro), cumprem ordens de fazer mais força para seguir ou frear o carro, principalmente nas descidas. Cada boi tem um nome. Para virar para direita, o boi que está à esquerda empurra o companheiro na outra direção sob a ordem do carreiro. “Vai diamante, vem brilhante”; “afasta manhoso vem brioso”…
Para cantar, os carros têm de estar cheios. E a tradição manda os carreiros levarem, além da tralha, mantimentos (arroz, feijão, farinha, fubá) para as obras de caridade da Igreja Católica. A Vila São Cotolengo, asilo mantido pela Sociedade São Vicente de Paula, é a depositária fiel da devoção dos romeiros. Ao final dos sete dias de festa (que transcorre do dia 1o a 7 de julho), o abrigo soma caminhões de alimentos.
Três dias e duas noites após a partida, os romeiros de Damolândia chegam a Trindade. A alegria de entrar na cidade só não é menor que a de estar aos pés do altar da Igreja Matriz. Construído em tijolos e madeira, ao estilo colonial, o templo conforta os devotos, que primeiro a ele se dirigem, antes de subirem a avenida para admirar os vitrais e a sala dos milagres da Catedral de Trindade.
Assim como no Nordeste o povo se mobiliza à Juazeiro do Norte para render graças ao Padre Cícero, um milhão e duzentas mil pessoas visitam Trindade nos dias da festa. Se para o islamita cumpre a obrigação de visitar Meca ao menos uma vez na vida, aos católicos goianos, ir a Trindade é também uma obrigação. Damolandenses e goianos de outras cidades tem este sentimento, que se renova à cada ano. Se dirigir a pé a Trindade é reafirmar a procissão de fé no Divino Espírito Santo, e mais: Na superação dos desafios da estrada, os goianos renovam a confiança de que podem vencer obstáculos e seguir em frente, sem medo do futuro.
Este texto sobre os romeiros de Damolândia foi extraído do site Festadetrindade.com
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